Devagarzinho, elas vem ganhando espaço atrás dos volantes de taxis. Uma profissão que era predominantemente masculina, a de taxista, hoje agrega muitas mulheres na categoria. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o número de mulheres taxistas cresceu 162% nos últimos 5 anos. Elas, juntas, representam 7% da frota da cidade, sendo mais de 5 mil condutoras à frente dos volantes de taxis.
Elas entram no emprego, muitas vezes, para reforçar o orçamento familiar e ajudar nas contas da casa. Algumas, sonhavam em dirigir. Outras, foram influenciadas por seus maridos e companheiros, também taxistas. De qualquer forma, e com qualquer história que elas tragam, é unanimidade que não há mais estranhamento por parte dos passageiros ao pegar taxi com uma motorista feminina. As motoristas contam que, principalmente as passageiras, se sentem inclusive mais seguras.
Preocupadas com a própria segurança, essas condutoras também se previnem: elas têm, cada vez mais, aderido ao aplicativo, que faz a ponte entre o passageiro e o motorista, com total conforto e sem ter que pegar pessoas na rua.
Estas mulheres, como é de se esperar, também se preocupam com o visual, tanto delas mesmas quanto do carro. O corte de cabelo, o perfume, algumas usam o uniforme, mas a maioria está sempre de olho na manutenção e na lavagem.
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